BORBOLETAS MAGNÍFICAS

CORUJAS MAGNIFÍCAS

terça-feira, 20 de novembro de 2018




"Síndrome de Irlen"

As pesquisas indicam que cerca de 46% das pessoas com dificuldades escolares têm Síndrome de Irlen, condição que afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada à desorganização, no cérebro, das informações recebidas pelo sistema visual. Sua causa é a sensibilidade a certas ondas de luz, o que provoca, por exemplo, distorções no material de leitura e escrita, resultando em menor qualidade no desempenho escolar e de vida.
Foi a Dra. Helen Irlen, uma psicóloga americana, a responsável pela descoberta e pelos estudos internacionais sobre essa síndrome que é muito pouco difundida no Brasil, apesar de já ser investigada há mais de 25 anos na América do Norte e de haver centros de diagnóstico e tratamento em 42 países. No Brasil, a Síndrome de Irlen é conhecida há apenas 4 anos.
A SI, como é comumente chamada, gera dificuldades nas atividades diárias e escolares, pois produz desfocamento, distorções do material gráfico, inversões de letras, trocas de palavras, perda de linhas no texto, desconforto nos olhos, cansaço, distração, sonolência, dores de cabeça, enxaqueca, hiperatividade, irritabilidade, enjôo e fotofobia, tudo isso após um intervalo relativamente curto de esforço despendido no processamento das informações visuais.
Qualquer pessoa, ainda que com a acuidade visual dentro dos padrões de normalidade (ou seja, enxergando bem) tem chances de ser portador da síndrome, já que se trata de uma disfunção da percepção e não uma patologia ligada diretamente aos olhos.
Ela está relacionada a déficits na codificação e decodificação das informações visuais pelo sistema nervoso central. É necessário um diagnóstico diferencial por profissionais especializados, uma vez que não pode ser detectada através de exames oftalmológicos de rotina, nem por testes padronizados para verificação de dificuldades de aprendizagem.
Além das intervenções psicopedagógicas e médicas mais comuns, a utilização doMétodo Irlen – avaliação do problema e indicação de sobreposições coloridas (transparências de acetato) sobre os textos ou filtros seletivos (lentes coloridas) –ajuda indivíduos com problemas comportamentais, emocionais e com dificuldades escolares, pois melhora a fluência da leitura e a atenção sustentada, resolvendo casos de leitura mais lenta e segmentada, com comprometimento de memorização, compreensão e aprendizagem.

Quais são os sintomas que podem estar relacionados ao Irlen, ou seja, o que me dá pistas que talvez eu tenha um desses casos dentro de casa?


Pessoas com Irlen (crianças ou adultos):
·                                 Tropeçam com freqüência, são desastrados e deixam cair objetos;

·                                 Levam muito tempo para realizar leituras e para acabar a lição de casa;

·                                 Queixam-se de dores de cabeça, tensão ou cansaço na escola ou quando lêem;

·                                 Evitam a leitura ou não tem prazer em ler principalmente em voz alta;

·                                 Saem-se mal em testes cronometrados ou testes padronizados;

·                                 Lêem o começo do capítulo e os resumos ao invés de lerem o capítulo todo;

·                                 Tem mais facilidade em aprender nas discussões orais do que lendo;

·                                 Esforçam-se bastante para tirar boas notas, mas não conseguem;

·                                 Podem ser considerados preguiçosos ou desmotivados e sempre lhes dizem que poderiam render mais caso se esforçassem;

·                                 Tem problemas de fluência e compreensão da leitura;

·                                 Tem problemas de concentração durante a leitura ou escrita;

·                                 Distraem-se facilmente ao ler ou escrever;

·                                 Ficam distraídos ou apresentam desconforto quando estão num local com luzes fluorescentes ou brancas;

·                                 Entram em estado de devaneio durante a aula;

·                                 Não conseguem permanecer muito tempo fazendo tarefas acadêmicas;

·                                 Queixam-se freqüentemente de dores de cabeça, enxaqueca e outros sintomas físicos, tais como dores de estômago, tontura e fadiga;

·                                 Sempre que podem preferem ficar no escuro ou com fraca iluminação;

·                                 Sentem-se incomodados com a luz de faróis de veículos e com brilho em geral;

·                                 Apresentam desconforto visual ao usar o computador e terminam o dia exaustos;

·                                 Podem apresentar dificuldade ao olhar para listras ou xadrez;

·                                 Podem apresentar pouca noção corporal espacial ou dificuldade com degraus e escadas rolantes;

·                                 Têm dificuldade para pegar uma bola que lhes é atirada;

·                                 Na infância podiam apresentar tendência a brincar debaixo de móveis, dentro de guarda-roupa ou simplesmente com menos luz nos ambientes;

·                                 Apresentam incômodos também com o som alto ou alergias pelo corpo e principalmente nos olhos porque são extremamente sensíveis também nos outros órgãos dos sentidos;

·                                 Apresentam pouca coordenação motora grossa e fina.

Outra coisa importante que você precisa saber é que as lentes são um recurso necessário porque o impacto do Irlen no desempenho de quem sofre deste quadro tende a impedi-lo de competir em igualdade de condições com seus pares, seja na escola, ou na vida adulta, uma vez queos sintomas se acentuam em locais lotados ou ruidosos, com excesso de movimentação, iluminação ou odores.

Fonte: Saúde Visual

sexta-feira, 19 de outubro de 2018




O professor de Harvard que ensina a ser feliz

Conhecido por dar as aulas mais concorridas da Universidade Harvard, o israelense Tal Ben-Shahar conta como ajuda os alunos a ser mais realizados

Você sabia que, em Harvard, uma das mais prestigiadas universidades do mundo, o curso mais popular e bem sucedido ensina você a aprender a ser mais feliz? A aula de Psicologia Positiva ministrada por Shahar atrai 1400 alunos por semestre e 20% dos graduados de Harvard aceitam esse curso eletivo. De acordo com Shahar, a classe, que se concentra na felicidade, na autoestima e na motivação, dá aos alunos as ferramentas para ter sucesso e enfrentar a vida com mais alegria. Este professor de 35 anos, considerado por alguns como "o guru da felicidade", destaca em sua aula 14 dicas principais para melhorar a qualidade do nosso status pessoal e contribuir para uma vida positiva:


DICA 1: Agradeça sempre a Deus por tudo o que você é e tem.

DICA 2: Pratique regularmente uma atividade física.

DICA 3: Tome sempre um bom café da manhã.

DICA 4: Seja assertivo.

DICA 5: Gaste seu dinheiro em viagens, cursos e aprendizado.

DICA 6: Enfrente seus desafios, não fuja deles.

DICA 7: Coloque em todos os lugares boas memórias, frases e fotos de seus entes queridos.

DICA 8: Sempre cumprimente e seja bom com as outras pessoas.

DICA 9: Use sempre sapatos confortáveis.

DICA 10: Cuide da sua postura.

DICA 11: Ouça boa música e leia bons livros.

DICA 12: O que você come tem um impacto direto na sua saúde e no seu humor.

DICA 13: Cuide-se e sinta-se atraente.

DICA 14: Finalmente, acredite em Deus, pois, com suas bênçãos, nada é impossível.

A felicidade é como um controle remoto, perdemos sempre, ficamos loucos procurando por ele e muitas vezes, sem saber, estamos sentados em cima dele.

http://exame.abril.com.br/carreira/o-professor-da-alegria/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018



   Sobre os felizes


Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra.
Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção.
Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho…

(Autora: Socorro Acioli - Escritora)





quarta-feira, 5 de setembro de 2018

MUSSE DE JACA




MUSSE DE JACA

-08 xícaras de jaca mole
Cozinhar no suco de laranja por uns 10 min.
Bater no liquidificador com: 
-2 latas de condensado
             -02 caixinhas de creme de leite
Juntar:
-02 sachês de gelatina sem sabor preparada conforme embalagem
Untar uma forma com furo central com óleo, colocar a musse e levar para gelar.

CALDA

Ralar a casquinha de 2 laranjas no compridinho do ralo e aferventar por três vezes para tirar o amargo.
Faça uma calda com açúcar queimado as casquinhas de laranja
Desenformar a musse e cubra com a calda de laranja


quarta-feira, 25 de julho de 2018

SOBRE O CÂNCER
                        Por: ANÍBAL GALINDO.
O câncer não é uma doença, mas um negócio.A palavra “câncer” não é mais do que uma mentira.
No mundo moderno, o câncer se espalhou tanto que afetou idosos, jovens, bebês e todos. Você sabia que o livro “Um mundo sem câncer” impediu que ele fosse traduzido para muitos idiomas até o momento?
Você merece saber disso: não há doença chamada câncer. * O câncer é nada mais do que uma deficiência de vitamina B17 *.
Então, por que não evitar quimioterapia, cirurgia ou tomar medicamentos com efeitos colaterais fortes, para tratar algo que não é uma doença, mas uma deficiência de vitamina B17? Lembre-se de um exemplo do passado: muitos marinheiros perderam a vida devido a uma doença chamada escorbuto, uma doença tirou a vida de muitas pessoas e muitas pessoas obtiveram grandes lucros com ela. Então descobriu-se que o escorbuto era apenas deficiência de vitamina C; o que significa que não era uma doença.
Por que. O câncer é um negocio milionário?
O câncer também é simplesmente algo assim: o mundo colonizador e os inimigos da humanidade estabeleceram a indústria do câncer e transformaram-na em um negócio do qual obtêm milhões de dólares em lucros. A indústria do câncer floresceu após a Segunda Guerra Mundial. Para combater o câncer, você não precisa de todos esses atrasos, detalhes e despesas enormes. Tudo isso só vai para os bolsos dos proprietários dos laboratórios; especialmente desde que a cura para essa condição foi encontrada há muito tempo.
Bem, em vez de preferir tratamentos tão caros para o câncer, quais alternativas deve escolher? A prevenção e a cura do câncer podem ser obtidas simplesmente pelas seguintes estratégias: aqueles que têm câncer devem primeiro tentar aprender o que é o câncer. Não tenha medo; Em vez disso, investigue e documente essa condição. Hoje, você já ouviu falar de alguém que morreu de uma doença chamada escorbuto? Não, porque cura.
Uma vez que o câncer é apenas deficiência de vitamina B17, é suficiente comer diariamente 15 a 20 sementes de damasco ou pêssego; comer rebentos de trigo; o broto de trigo é uma medicina milagrosa contra o câncer, é uma rica fonte de oxigênio líquido e o mais forte contra o câncer, chamado Laetril (substância derivada de tonsilar); Esta substância está presente na semente de maçã, pêssego ou damasco e é a forma extraída de vitamina B17, também conhecida como amígdala. A indústria médica americana começou a incentivar a lei a proibir a produção de Laetril. Este medicamento está sendo fabricado no México e contrabandeado para os Estados Unidos. Dr. Harold W. Manner, no livro “A morte do câncer”, afirmou que o sucesso do tratamento com Laetril contra o câncer é superior a 90%.
Vamos ver algumas fontes de amígdalina ou vitamina B17
*1. * O osso ou a semente de frutos. Isto contém a maior quantidade de vitamina B17 na natureza; Isso inclui maçã, damasco, pêssego, pera e ameixa ou ameixas secas.
*2. * Feijões, feijões que incluem feijão, brotos de lentilhas, feijões e ervilhas.
*3. * As sementes de amêndoa amarga e amêndoa indiana são a maior fonte de vitamina B17 na natureza.
*4. * Mouros. Você pode consumir quase todas as amoras, como amora preta, mirtilos, framboesas e morangos.
*5. *Sementes como o gergelim e a linhaça. *
*6. * Grãos de aveia, cevada, arroz integral, grumos de trigo integral, linhaça, milheto e centeio. Além disso, a vitamina B17 também é encontrada em grãos e sementes de damasco, pêssego, fermento de cerveja, arroz com cascas, arroz com arroz e abóbora; brotos ou sementes de maçã, cerejas, sabugueiro, amoras, mirtilos, alforjón, sorgo, milheto, caju, caju, nozes de macadâmia e brotos de feijão. Todos os itens acima são a maior fonte de vitamina B17 absorvível.
Fonte/ Face Book – Dr. Harold W .

terça-feira, 1 de maio de 2018



A BORBOLETA E O CAVALINHO...       
 ( Uma historinha muito linda e que você pode tirar algo de proveito)


Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.
A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem.
Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.
E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.
Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.
Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
-É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
-Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.
Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.
- Morreu? Como foi isso?
-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso.



OBS: Qualquer semelhança com seres humanos que você conheça,
pode não ser coincidência.

Autoria: Silvana Duboc




Esse maravilhoso conto recheado de sabedoria foi-me apresentado por uma amiga querida.
Ele é uma descrição perfeita da sua vida e de seu filho que tanto faz seu coração chorar...
Verdade é que ele se encaixa em muitas vidas e suas histórias...  





BORBOLETAS E CAVALINHOS

Impressionante esse conto!!!
Leva a reflexões profundas sobre as relações humanas...
Borboletas simbolizam aqueles que gostam de conviver com as pessoas com liberdade e respeito e sem mentiras...
Já aprenderam a compreender o amor verdadeiro e amam sem constrangimentos e condições impostas...
Representa as pessoas que gostam de si mesmas, são poderosas, voam livremente beijando corações em vez de flores...
São tão seguras que não precisam magoar corações para se imporem e sua presença trás alegria e tranquilidade...
São felizes apesar dos desafios da vida e as dificuldades do outro tem impacto diferente sobre elas porque já aprenderam a ter respeito e compaixão...
Cavalinhos simbolizam aqueles que desencorajados de buscar o crescimento permanecem agarrados ao mundo das cavernas iniciais...
 Trancam-se fechados em si mesmos dificultando o processo de empatia que aproxima e une os seres humanos...
Buscam o próprio prazer físico imediato ignorando o som que vem do coração...
Não conseguem perceber todo valor dos cuidados das borboletas...
São frágeis, infelizes e só pensam na sua vida, no seu prazer ou na sua dor...
Eventualmente sem das cavernas, averiguam a paisagem e contemplam as borboletas voarem...
Mas o cabresto impede que voem também, ficam confusos com a luz e até mesmo duvidam dela...
Relacionam com as pessoas de modo superficial, sem um entrega verdadeira...
Só há intensidade nas relações físicas e no papel de vítimas...  Sempre desencorajados de procurar em si mesmos as razões por tantas dores...
Borboletas e Cavalinhos conseguem se relacionar, mas o preço é muito alto para os dois...
Fica difícil uma troca emocional de qualidade entre visões tão diferentes sobre a vida o viver e seus valores...
Cavalinhos apenas recebem e não sabem e nem se encorajam a oferecer...
Borboletas oferecem muita alegria, mas não conseguem contagiar os cavalinhos com a visão das maravilhas que já aprenderam e conhecem sobre a vida...
Só que não podemos deter o curso dos rumos da vida...
O imprevisível das situações criadas por nós mesmos trazem conseqüências...
Só então conseguiremos dimensionar o valor real que representamos uns para os outros...
E numa soma de todo caminhar da vida:
Borboletas amam, poupam e cuidam dos cavalinhos porque já sabem o valor real de tudo...
Elas até perdem suas asas, mas não mudam quem são e nem o que sentem e continuam poupando os cavalinhos do acréscimo de mais encargos emocionais que não conseguem resolver...
Cavalinhos precisam  compreender e aprenderem o quanto o amor e o cuidado são importantes... Mais do que qualquer procura sem valor...
É quando, mesmo com o cabresto nas costas finalmente sentem falta das borboletas e saem a procura delas e dos caminhos felizes que tentaram mostrar e eles não deram atenção...
Mas antes!!!
Ah! Antes o sofrimento o suficiente até os cavalinhos aprenderem, que pena a borboletinha tentou até a exaustão pelo menos mostrar o melhor caminho...
Borboletas da vida continuem cuidando dos cavalinhos de forma que ajude-os em suas evoluções...
São frágeis, carentes e solitários mesmo acompanhados porque jamais baixam a guarda vigilantes sobre o mais belo de suas emoções...

Maria da Graça
26/06/2017