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sexta-feira, 19 de outubro de 2018




O professor de Harvard que ensina a ser feliz

Conhecido por dar as aulas mais concorridas da Universidade Harvard, o israelense Tal Ben-Shahar conta como ajuda os alunos a ser mais realizados

Você sabia que, em Harvard, uma das mais prestigiadas universidades do mundo, o curso mais popular e bem sucedido ensina você a aprender a ser mais feliz? A aula de Psicologia Positiva ministrada por Shahar atrai 1400 alunos por semestre e 20% dos graduados de Harvard aceitam esse curso eletivo. De acordo com Shahar, a classe, que se concentra na felicidade, na autoestima e na motivação, dá aos alunos as ferramentas para ter sucesso e enfrentar a vida com mais alegria. Este professor de 35 anos, considerado por alguns como "o guru da felicidade", destaca em sua aula 14 dicas principais para melhorar a qualidade do nosso status pessoal e contribuir para uma vida positiva:


DICA 1: Agradeça sempre a Deus por tudo o que você é e tem.

DICA 2: Pratique regularmente uma atividade física.

DICA 3: Tome sempre um bom café da manhã.

DICA 4: Seja assertivo.

DICA 5: Gaste seu dinheiro em viagens, cursos e aprendizado.

DICA 6: Enfrente seus desafios, não fuja deles.

DICA 7: Coloque em todos os lugares boas memórias, frases e fotos de seus entes queridos.

DICA 8: Sempre cumprimente e seja bom com as outras pessoas.

DICA 9: Use sempre sapatos confortáveis.

DICA 10: Cuide da sua postura.

DICA 11: Ouça boa música e leia bons livros.

DICA 12: O que você come tem um impacto direto na sua saúde e no seu humor.

DICA 13: Cuide-se e sinta-se atraente.

DICA 14: Finalmente, acredite em Deus, pois, com suas bênçãos, nada é impossível.

A felicidade é como um controle remoto, perdemos sempre, ficamos loucos procurando por ele e muitas vezes, sem saber, estamos sentados em cima dele.

http://exame.abril.com.br/carreira/o-professor-da-alegria/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018



   Sobre os felizes


Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra.
Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção.
Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho…

(Autora: Socorro Acioli - Escritora)