OBRAS DE Vicente do Rego Monteiro
SÃO FRANCISCO
A REZA
O VIOLONCELISTA
ADÃO E EVA
AMPARO
ARTESÃO CRAFTSMAN
AS RELIGIOSAS
MENINO E OVELHA
CERAMISTA
DEPOSIÇÃO
DIANA CAÇADORA
EQUILÍBRIO
FIGURA SENTADA
GATO E TARTARUGA
IRMÃ CLARISSA
LEDA E O CISNE
LEDA E O CISNE
MATERNIDADE INDÍGENA
MATERNIDADE
MENINO NU E TARTARUGA
MINHA CAFETEIRA
MULHER COM ESPELHO
MULHER COM GALINHA
MULHER E BICHOS
MULHER NA JANELA
MÃE COM CRIANÇAS
NATUREZA MORTA
NOVIÇA E T
O BOTO
O CIRCO
O GOLEIRO
O VAQUEIRO
OS TENISTAS
PASTOR
PIETÀ
RETRATO DE ADELAIDE
SEM TÍTULO
SEM TÍTULO
SEM TÍTULO
UMA MULHER
VEADO E CORÇA
Vicente do Rego Monteiro
Vicente
do Rego Monteiro (1899-1970) foi um pintor brasileiro. Seus quadros foram
expostos em museus nacionais e internacionais. Foi professor do Ginásio
Pernambucano e da Escola de Belas Artes do Recife e do Instituto Central de
Artes de Brasília. Foi também escultor e poeta.
Vicente
do Rego Monteiro (1899-1970) nasceu no Recife, no dia 19 de dezembro de 1899.
Filho de Ildefonso do Rego Monteiro e Elisa Cândida Figueredo Melo, prima do
pintor Pedro Américo, desde cedo demonstrou vocação para a pintura. Iniciou-se
nesta arte sob a orientação de sua irmã, também pintora Fédora do Rego
Monteiro.
Em 1911
mudou-se para Paris, onde estudou na Académie Julian, e frequentou a Académie
Colarosi e a Académie de la Grande Chaumière. Com a eclosão da Primeira
Guerra Mundial, em 1914, voltou ao Brasil, fixando residência no Rio de
Janeiro.
Em 1920
realizou uma exposição de quadros, explorando motivos indígenas, que foi
considerada pela crítica como futurista. Aproximou-se da corrente modernista de
pintura de São Paulo, especialmente de Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral, além
do romancista Oswald de Andrade.
Vicente
do Rego Monteiro voltou à Paris e, em 1922 viajou por diversos países da
Europa, em companhia de seu amigo o sociólogo e escritor Gilberto Freire. De
volta ao Recife, passou a colaborar com o jornal de extrema direita -
Fronteiras.
Com o
Estado Novo, em 1938, foi nomeado diretor da Imprensa Oficial e professor de
desenho do Ginásio Pernambucano, pelo então interventor Agamenon Magalhães.
Nesse período tentou ser produtor de aguardente no engenho Várzea Grande e
produtor cinematográfico. Alguns de seus filmes foram exibidos na França.
Em 1939,
editou junto com Edgar Fernandes, a "Revista Renovação", dedicada à
educação popular. Promoveu no Recife e em Paris Congressos
de poesia, com a colaboração dos poetas João Cabral de Melo Neto, Ariano
Suassuna, Carlos Moreira e Edson Régis.
Entre os
anos de 1946 e 1957 viveu em constantes viagens entre Paris, Rio de Janeiro e
São Paulo. De volta ao Recife foi contratado professor da Escola de Belas
Artes. Passou a colaborar com o Jornal do Comércio. Em 1966, transferiu-se para
Brasília, onde assumiu o cargo de professor do Instituto Central de Artes.